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The purpose of this study is to discuss the advantages and challenges of using virtuous language in business.

This paper is a theoretical exploration based on a literature review and philosophical analysis that uses a quantitative study from the Boston Consulting Group (BCG) as its starting point.

This study argues that neo-Aristotelian leadership and positive leadership explain why companies whose financial filings use value-laden language that stresses the higher purpose of the organisation to outperform companies whose reports use the language of profit maximisation. While neo-Aristotelian leadership is based on Aristotle’s Rhetoric, positive leadership is primarily influenced by research results from Positive Psychology and Positive Organizational Scholarship. The two approaches to leadership highlight something that conventional business research largely ignores, namely, the role of values as drivers of human behavior and the importance of character in leadership. Both research streams indicate that it is possible for organisations to do well and do good because they are seen as groups of value-driven individuals. Thus, using virtuous/positive communication is a possible means to do well financially and to (re-)humanize the business world of tomorrow.

The BHI study investigates the outcomes of written language only; thus, it does not consider oral communication. Moreover, there is no “perfect level” of virtuous language in corporate environments. We should not expect the same precision in ethics as in mathematics.

By way of explaining how to best use virtuous language in a business context, this study helps business practitioners to do good and well.

This study offers a pathway to (re-)humanize tomorrow’s world of business, which is once again subjugating humanity to imagined technological imperatives.

By deliberating the benefits and possible downsides of using virtuous language in a business environment, this paper advances a topic that has recently gained considerable attention but is still in need for more research.

el propósito de este estudio es discutir las ventajas y desafíos de usar el lenguaje de la virtud en los negocios.

este artículo es una exploración teórica basada en una revisión de la literatura y análisis filosófico que utiliza un estudio cuantitativo del Boston Consulting Group (BCG) como su punto de partida.

este estudio sostiene que el liderazgo neo-aristotélico y el liderazgo positivo explican por qué las empresas cuyas declaraciones financieras utilizan un lenguaje cargado de valor que enfatiza el propósito superior de la organización superan a las empresas cuyos informes utilizan el lenguaje de la maximización de beneficios. Mientras el liderazgo neo-aristotélico se basa en la retórica de Aristóteles. El liderazgo positivo es principalmente influenciado por los descubrimientos de la Psicología Positiva y la Teoria Organizacional Positiva. Los dos enfoques del liderazgo destacan algo que la investigación empresarial convencional ignora, a saber, el papel de los valores como impulsores del comportamiento humano y la importancia del carácter en liderazgo. Ambas corrientes de investigación indican que es posible que las organizaciones hagan el bien y que les vaya bien al mismo tiempo, justo porque son vistos como grupos de individuos impulsados por valores. Por lo tanto, usar la comunicación virtuosa / positiva es un medio que permite hacer el bien financieramente hablando y para (re) humanizar el mundo empresarial de mañana.

el estudio BHI investiga los resultados del lenguaje escrito solamente; por tanto, no considera la comunicación oral. Además, no existe un "nivel perfecto" de lenguaje virtuoso en entornos corporativos. No deberíamos esperar la misma precisión en ética que en matemáticas.

a modo de explicación de cómo utilizar mejor el lenguaje virtuoso en un contexto empresarial, este estudio ayuda a los empresarios a entender mejor la relación entre hacer el bien y que les vaya bien a sus organizaciones.

este estudio ofrece un camino para (re)humanizar el mundo empresarial del mañana, que una vez más está sometiendo a la humanidad a imperativos tecnológicos imaginados.

deliberando sobre los beneficios y las posibles desventajas de usar un lenguaje virtuoso en un entorno empresarial, este documento presenta un tema que recientemente ha recibido considerable atención pero que necesita de más investigación.

o objetivo deste estudo é discutir as vantagens e os desafios do uso da linguagem virtuosa nos negócios.

Este artigo é uma exploração teórica baseada em uma revisão da literatura e análise filosófica que usa um estudo quantitativo do Boston Consulting Group (BCG) como ponto de partida.

Este estudo argumenta que a liderança neo-aristotélica e a liderança positiva explicam por que as empresas cujas demonstrações financeiras usam uma linguagem carregada de valor que enfatiza o propósito superior da organização de superar as empresas cujos relatórios usam a linguagem da maximização de benefícios. Enquanto a liderança neo-aristotélica é baseada na retórica de Aristóteles. A liderança positiva é influenciada principalmente pelos resultados da pesquisa da Psicologia Positiva e do Estudo Organizacional Positivo. Ambas as abordagens da liderança destacam algo que a pesquisa convencional de negócios ignora, a saber, o papel dos valores como motores do comportamento humano e a importância do caráter na liderança. Ambos os fluxos de pesquisa indicam que é possível que as organizações façam bem e que façam bem porque são vistas como grupos de indivíduos movidos por valores. Portanto, usar a comunicação virtuosa / positiva é um meio de fazer o bem financeiramente e (re) humanizar o mundo dos negócios do amanhã.

O estudo BHI investiga apenas resultados de linguagem escrita; portanto, não considera a comunicação oral. Além disso, não existe um "nível perfeito" de linguagem virtuosa em ambientes corporativos. Não devemos esperar a mesma precisão na ética que na matemática.

Por meio da explicação de como usar da melhor forma a linguagem virtuosa em um contexto de negócios, este estudo ajuda os empreendedores a fazer o bem e melhor.

Este estudo oferece um caminho para (re) humanizar o mundo empresarial do amanhã, que mais uma vez está submetendo a humanidade a imperativos tecnológicos imaginários.

deliberando sobre os benefícios e as desvantagens potenciais do uso de linguagem virtuosa em um ambiente de negócios, este artigo apresenta um tópico que recentemente recebeu atenção considerável, mas precisa de mais pesquisas.

Interest in the relationship between organizational culture and performance is not new but it still attracts considerable attention from researchers. In the literature on organizational learning, organizational culture is mainly conceived as an essential condition to facilitate and support learning and consequently as an important feature in achieving organizational performance nowadays. In the scope of this research topic, the purpose of this paper is to analyze the effect of organizational learning culture on two organizational outcomes – profitability and customer satisfaction, and the mediation effect of total quality management (TQM) in these relationships.

The data were collected from 107 firms and the technique used for data analysis was structural equation modeling.

The results reveal a positive direct impact of organizational learning culture on organizational profitability and a positive indirect effect, through TQM, on customer satisfaction.

These findings support to a body of literature that claims the relevance of developing a cultural orientation toward learning in organizations in order to contribute to organizational success. This study also takes into account some methodological features in order to increase the quality of culture-performance research.

O interesse na relação entre cultura organizacional e performance, embora não sendo novo, continua a atrair uma atenção considerável da investigação. Na literatura sobre aprendizagem organizacional, a cultura organizacional é maioritariamente entendida como uma condição essencial para facilitar a aprendizagem nas e das organizações e, consequentemente, como um aspeto importante para garantir um desempenho organizacional positivo. No âmbito desta temática, este estudo analisa o efeito de uma cultura organizacional orientada para a aprendizagem em dois tipos distintos de resultados organizacionais – a rentabilidade e a satisfação do cliente, assim como o papel mediador da gestão pela qualidade total nestas relações.

Os dados foram recolhidos numa amostra de 107 empresas e utilizaram-se modelos de equações estruturais para a sua análise.

Os resultados revelam um efeito positivo direto da cultura de aprendizagem na rentabilidade e um efeito positivo indireto, via gestão pela qualidade total, na satisfação dos clientes.

Estes resultados são consonantes com a literatura que defende a relevância de desenvolver uma orientação cultural para a aprendizagem nas organizações, de forma a contribuir para o sucesso organizacional. Este estudo tem, igualmente, em consideração vários aspetos metodológicos que visam contribuir para a qualidade da investigação da relação cultura-performance.

The purpose of this research is to study the effect of organizational innovation, in terms of the introduction of both new business practices and new methods of organizing workplaces, on firm growth, along with the moderating role of the firm size in this relationship.

A panel sample of 4,125 Spanish innovative firms taken from the Technological Innovation Panel for the period 2009 to 2014 was analyzed. Two-Step System-Generalized method of moments approach and instrumental variables approach with two-stage least squares have been used.

The findings remark the positive effect of organizational innovation on firm growth in case firms introduce both new business practices and new methods of organizing workplaces. Furthermore, the empirical evidences show that the firm size has a role, although partial, in moderating negatively the effect of introducing both new business practices and new methods of organizing workplaces on firm growth.

The study adds some new theoretical insights and empirical evidences into the literature related to the inertia theory in the perspective of the population ecology, incorporating it with the effect of firm size. Furthermore, the study may represent a further part of the complex literature puzzle that links organizational innovation to firm growth, and the inclusion of the moderating role of the firm size will partially provide a deeper understanding of this link.

El objetivo de este trabajo es estudiar el efecto de la innovación organizativa, en términos de introducción de nuevas prácticas de negocio, nuevos métodos de organización del trabajo, en el crecimiento empresarial, junto con el papel moderador del tamaño de la empresa.

Se analiza un panel de 4.125 empresas innovadoras españolas pertenecientes al Panel de Innovación Tecnológica (PITEC) para el periodo 2009 - 2014. Se estimaron modelos por GMM en dos etapas y mediante modelos de mínimos cuadrados en dos etapas con variables instrumentales.

Los resultados subrayan el efecto positivo de la innovación organizativa en el crecimiento empresarial en el caso en el que la empresa introduzca nuevas prácticas de negocio y de organización del trabajo. Más aún, el tamaño de la empresa también juega un papel, aunque parcial, moderando negativamente los anteriores efectos principales.

El estudio aporta nuevos ideas teóricas y evidencia empírica a la literatura relacionada con la teoría de la inercia en la perspectiva de la ecología de las poblaciones, incorporando el efecto del tamaño de la empresa. Es más, el estudio representa un paso más en la compleja literatura que ha vinculado la innovación organizativa con el crecimiento empresarial. La incorporación del papel moderador del tamaño de la empresa puede ayudar a entender mejor esta última conexión.

Innovación organizativa, Nuevas prácticas de negocio, Nuevos métodos de organización del trabajo, Crecimiento empresarial, Tamaño empresarial, España

Revisión general

O objetivo desta pesquisa é estudar o efeito da inovação organizacional, em termos da introdução de novas práticas de negócios e novos métodos de organização em locais de trabalho, no crescimento da empresa, juntamente com o papel moderador do tamanho da empresa nessa relação.

Se analizou uma amostra de painel de 4.125 empresas inovadoras espanholas retiradas do Painel de Inovação Tecnológica (PITEC) durante o período de 2009 a 2014. Foram usadas a abordagem do Sistema GMM em duas etapas e a abordagem IV com 2SLS.

Os resultados mostram o efeito positivo da inovação organizacional sobre o crescimento da empresa, no caso das empresas introduzirem novas práticas de negócios e novos métodos de organização nos locais de trabalho. Além disso, as evidências empíricas mostram que o tamanho da empresa tem um papel, ainda que parcial, de moderar negativamente o efeito de introduzir novas práticas de negócios e novos métodos de organização dos locais de trabalho no crescimento das empresas.

O estudo acrescenta alguns novos conhecimentos teóricos e evidências empíricas à literatura relacionada à teoria da inércia na perspectiva da ecologia populacional, incorporando-a ao efeito do tamanho da empresa. Além disso, o estudo pode representar mais uma parte do complexo quebra-cabeça da literatura que liga a inovação organizacional ao crescimento da empresa e a inclusão do papel moderador do tamanho da empresa que fornecerá, em parte, uma compreensão mais profunda desse elo.

Inovação organizacional, Novas práticas de negócios, Novos métodos de organização de locais de trabalho, Crescimento da empresa, Tamanho da empresa, Espanha

Revisão geral

Research on organizational citizenship behavior (OCB) has been based on Western developed economies’ samples (or specific Eastern countries such as China and Saudi Arabia), lacking attention to developing contexts (Latin America). Even though OCBs’ antecedents in the Global North context have been thoroughly explored, Corporate Social Responsibility’s (CSR) perceptions and organizational commitment’s (OC) roles are “under-studied” in such developing contexts. This study aims to respond to the call for research on the behavioral perspective on CSR in Latin America, challenging implicit assumptions of theories developed in Western developed countries, related to the employees’ CSR perceptions and OC and OCB research.

In a postpositivist approach, the authors tested whether CSR and OC directly affect OCB, exploring OCB’s five dimensions – altruism, courtesy, consciousness, civic virtue and sportsmanship, with a main hypothesis that CSR and OC directly affect OCBs. The sample comprises responses from 1,059 employees from public and private Higher Education Institutions (HEIs) in Brazil – the largest economy in Latin America, yet a collectivistic society developing country, in which OCB phenomena is still underexplored or done to a lesser extent.

Whenever positively perceiving their organizations’ CSR activities, employees identify strongly with the organization, influencing positive job outcomes such as OC and OCBs. Findings indicate that despite not perfectly fitting non-North American contexts, the OCB five-dimension structure is positively related to employees’ CSR perception, confirming OC’s stronger role in the Brazilian context. Indeed, findings confirm OC’s influence over all OCB dimensions, re-stating it as a stronger predictor of behaviors like consciousness (compliance), civic virtue and sportsmanship.

This research accepted the challenge of bringing OC back to OCB research. Indeed, seminal work had implied OC as a robust and significant predictor of the OCB, yet in Western developed economies. The scarcity of research on the matter in developing collectivist economies such as Brazil, justifies this study’s novelty and appropriateness.

La investigación sobre el organizational citizenship behavior (OCB) se ha basado en muestras de economías desarrolladas occidentales (o países orientales específicos como China y Arabia Saudita), sin prestar atención a los contextos en desarrollo (América Latina). Aunque se han explorado a fondo los antecedentes de las OCB en el contexto del Hemisferio Norte Global, las percepciones de la Responsabilidad Social Empresarial (RSE) y los roles del compromiso organizacional (CO) están “poco estudiados” en tales contextos en desarrollo. Respondemos al llamado a investigar la perspectiva conductual de la RSE en América Latina, desafiando los supuestos implícitos de las teorías desarrolladas en los países desarrollados occidentales, relacionadas con las percepciones de RSE de los empleados y las investigaciones sobre OC y OCB.

En un enfoque pos-positivista, probamos si la RSE y el OC afectan directamente al OCB, explorando las cinco dimensiones del OCB: altruismo, cortesía, conciencia, virtud cívica y espíritu deportivo, con la hipótesis principal de que la RSE y el OC afectan directamente a los OCB. La muestra comprende respuestas de 1.059 empleados de instituciones de educación superior (IES) públicas y privadas en Brasil, la economía más grande de América Latina, pero un país en desarrollo con una sociedad colectivista, en el que los fenómenos OCB aún están poco explorados o se realizan en menor medida.

Siempre que perciben positivamente las actividades de RSE de sus organizaciones, los empleados se identifican fuertemente con la organización, lo que influye en resultados laborales positivos, como OC y OCB. Los hallazgos indican que, a pesar de no encajar perfectamente en contextos fuera de América del Norte, la estructura de cinco dimensiones de OCB está positivamente relacionada con la percepción de RSE de los empleados, lo que confirma el papel más fuerte del OC en el contexto brasileño. De hecho, los hallazgos confirman la influencia del compromiso organizacional sobre todas las dimensiones del OCB, reformándolo como un predictor más fuerte de comportamientos como la conciencia (cumplimiento), la virtud cívica y el espíritu deportivo.

Esta investigación aceptó el desafío de devolver el OC a la investigación de OCB. De hecho, un trabajo fundamental había implicado que el OC era un predictor sólido y significativo del OCB, incluso en las economías desarrolladas occidentales. La escasez de investigaciones sobre el tema en economías colectivistas en desarrollo como Brasil, justifica la novedad y pertinencia de este estudio.

A investigação sobre o comportamento de organizational citizenship behavior (OCB) tem-se baseado em amostras de economias desenvolvidas ocidentais (ou de países orientais específicos, como a China e a Arábia Saudita), sem atenção aos contextos em desenvolvimento (América Latina). Embora os antecedentes dos OCBs no contexto do Hemifério Norte tenham sido exaustivamente explorados, as percepções da Responsabilidade Social Corporativa (RSE) e os papéis do organizational commitment (OC) são “subestudados” nesses contextos em desenvolvimento. Respondemos ao apelo por pesquisas sobre a perspectiva comportamental da RSE na América Latina, desafiando pressupostos implícitos de teorias desenvolvidas nos países ocidentais desenvolvidos, relacionadas às percepções de RSC dos funcionários e às pesquisas de OC e OCB.

Numa abordagem pós-positivista, testamos se a Responsabilidade Social Corporativa e o OC afectam directamente o OCB, explorando as cinco dimensões do OCB – altruísmo, cortesia, consciência, virtude cívica e espírito desportivo, com a hipótese principal de que a RSE e o OC afectam directamente os OCB. A amostra compreende respostas de 1.059 funcionários de Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas do Brasil – a maior economia da América Latina, mas um país em desenvolvimento com sociedade coletivista, no qual o fenômeno do OCB ainda é subexplorado ou realizado em menor grau.

Sempre que percebem positivamente as atividades de RSE das suas organizações, os funcionários identificam-se fortemente com a organização, influenciando resultados positivos do trabalho, como OC e OCBs. Os resultados indicam que, apesar de não se ajustar perfeitamente aos contextos não norte-americanos, a estrutura de cinco dimensões do OCB está positivamente relacionada com a percepção de RSE dos funcionários, confirmando o papel mais forte do OC no contexto brasileiro. Na verdade, os resultados confirmam a influência do compromisso organizacional sobre todas as dimensões do OCB, reafirmando-o como um preditor mais forte de comportamentos como consciência (conformidade), virtude cívica e espírito desportivo.

Esta pesquisa aceitou o desafio de trazer o OC de volta à pesquisa de OCB. Na verdade, o trabalho seminal tinha implicado o OC como um preditor robusto e significativo do OCB, ainda nas economias desenvolvidas ocidentais. A escassez de pesquisas sobre o assunto nas economias coletivistas em desenvolvimento, como o Brasil, justifica a novidade e a adequação deste estudo.

The purpose of this paper is to explore how demographic variables – such as age, gender, professional status, type of employment situation, and hierarchal level – affect perceived fear of failure in the workplace among Brazilian employees.

For this purpose, the authors applied the Performance Failure Appraisal Inventory – (Conroy, 2002) to an intentionally non-probabilistic sample of graduate students from a university in Rio de Janeiro.

The results indicate that in terms of the sample, Brazilian civil servants have relatively higher indices of fear of failure than employees of private companies, despite the high stability related to their type of employment situation.

The statistical treatment of the data indicated the occurrence of the phenomenon of “false low scores”, putting in evidence some limitations related to studies about the expression of feelings, especially negative ones, like fear. The authors also highlight the need to adjust the fear of failure construct and its scale to the Brazilian organizational setting.

Employees’ emotions, such as fear, have a real impact on organizational performance. Many factors contribute to the feeling of fear in the workplace. This, in most cases, is perceived as damaging, negatively effecting organizational dynamics. However, there are those who see a positive side to fear, as it prompts greater effort to attain results. The research, assessing the occurrence of this feeling among Brazilian employees, intends to contribute to a deeper understanding of the complexities related to the workplace.

O objetivo principal deste artigo é explorar como variáveis demográficas – tais como idade, gênero, status profissional, tipo de vínculo empregatício e nível hierárquico – afetam a percepção do medo de errar no ambiente de trabalho entre empregados brasileiros.

Com esse objetivo, foi aplicado o Performance Failure Appraisal Inventory – PFAI (Conroy, 2002) em uma amostra não probabilística de estudantes de pós-graduação de uma universidade do Rio de Janeiro.

Nossos resultados indicaram que em nossa amostra, funcionários públicos brasileiros apresentaram índices de medo de errar maiores do que empregados de empresas privadas, apesar da alta estabilidade que possuem, relacionada ao seu tipo de vínculo empregatício.

O tratamento estatístico dos dados indicou a ocorrência do fenômeno de “falsos índices baixos”, destacando limitações relacionadas a estudos que tratam da expressão de sentimentos, especialmente de sentimentos negativos, como é o caso do medo. Nós também chamamos atenção para a necessidade de ajustar o construto do medo de errar e de sua escala de mensuração para o ambiente organizacional brasileiro.

As emoções dos trabalhadores, como o medo, por exemplo, têm um impacto real no desempenho organizacional. Muitos fatores contribuem para a ocorrência do medo no ambiente de trabalho. Isso, na maioria dos casos, é percebido como algo prejudicial, afetando negativamente a dinâmica profissional. Contudo, existem aqueles que veem um lado positivo no medo, como um potencializador de esforços em prol de melhores resultados. Nossa pesquisa, considerando a ocorrência desta emoção entre trabalhadores brasileiros, visa a contribuir para uma melhor compreensão das complexidades relacionadas ao ambiente de trabalho.

This study aims to understand the leadership characteristics of founders of social and environmental enterprises in Latin America who have achieved business success with a focus on sustainability despite difficult social, economic, political and even health contexts in which they live.

This nonexperimental research is a qualitative, descriptive and exploratory study. Twenty-one in-depth interviews were conducted with social/environmental entrepreneurs of the Kunan Network (an organization that groups the entrepreneurial ecosystem in Peru).

The study analyzes the leadership profile and characteristics of entrepreneurs who have created profitable businesses with a social/environmental focus that solve relevant social problems and contribute to improving people’s quality of life and caring for the environment.

Although only 21 business leaders with outstanding participation and positive social and environmental impact were included in this study, they were supported and recognized by the Kunan Network.

The study contributed to the conceptualization and understanding of the profile of leaders of social and environmental enterprises, whose main challenges are to solve social or environmental problems of society and contribute to improving the quality of life of people and the environment. Knowing the profile of these entrepreneurs generates value to the knowledge of the subject and contributes to understand and propose strategies to improve the ecosystem of social-environmental entrepreneurship in emerging countries such as Peru. This will contribute to the creation of relationships and alliances with various social actors: public, private, third sector, academia, among others, for the management and promotion of sustainable business.

El estudio busca conocer las características de liderazgo de los fundadores de empresas sociales y ambientales en América Latina que lograron el éxito de sus negocios desde un enfoque de sostenibilidad a pesar del difícil contexto social, económico, político e incluso sanitario en el cual viven.

En la investigación no experimental de tipo estudio cualitativo, descriptivo y exploratorio, se realizaron 21 entrevistas en profundidad a emprendedores socio/ambientales de la Red Kunan (organización que agrupa el ecosistema emprendedor en el Perú).

El estudio analiza el perfil de liderazgo y las características que tienen los emprendedores que crearon negocios rentables con enfoque social/ambiental que resuelven problemas sociales relevantes y contribuyen al mejoramiento de la calidad de vida de las personas y al cuidado del ambiente.

El estudio incluyó solo a 21 líderes emprendedores con destacada participación y impacto social y ambiental positivo, sin embargo es importante el reconocimiento y respaldo que estos tienen de parte de la Red Kunan.

El estudio contribuyó a la conceptualización y comprensión del perfil de los líderes de empresas sociales y ambientales cuyos principales desafíos son resolver problemas sociales y/o ambientales de la sociedad y contribuir al mejoramiento de la calidad de vida de las personas y del medio ambiente. Conocer el perfil de estos emprendedores creemos que genera valor al conocimiento del tema y contribuye a entender y proponer estrategias para mejorar el ecosistema del emprendimiento social/ambiental en países emergentes como el peruano; lo cual contribuye a generar relaciones y alianzas con diversos actores sociales: públicos, privados, tercer sector, academia, entre otros para la gestión y promoción de negocios sostenibles.

O estudo procura conhecer as características da liderança dos fundadores das empresas sociais e ambientais na América Latina que alcançaram o sucesso desde uma abordagem sustentável apesar do contexto social, econômico, político e sanitário difícil no qual vivem.

Na pesquisa não experimental de tipo de estudo qualitativo, descritivo e exploratório, se realizaram 21 entrevistas detalhadas a empreendedores socio/ambientais da Kunan Rede (organização que agrupa o ecossistema empreendedor no Peru).

O estudo analisa o perfil de liderança e as características dos empreendedores que criaram negócios rentáveis com uma abordagem socioambiental que resolvem problemas sociais relevantes e contribuem ao melhoramento da qualidade de vida das pessoas e ao cuidado do meio ambiente.

O estudo só incluiu 21 líderes empreendedores com destacada participação e um impacto socioambiental positivo. Não obstante, é importante mencionar que aqueles líderes têm o reconhecimento e apoio da Kunan Rede.

O estudo contribui para a conceptualização e compreensão do perfil dos líderes de empresas sociais e ambientais e cujos desafios principais são resolver problemas sociais e/ou ambientais da sociedade e ajudar ao melhoramento da qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. Conhecer o perfil desses empreendedores pode gerar valor ao conhecimento do tema e ajudar ao seu entendimento e propor estratégias para aprimorar o ecossistema do empreendedorismo socioambiental em países emergentes como Peru, assim pode contribuir ao relacionamento e parcerias com diversos atores sociais do setor público, privado, terceiro setor, academias, entre outros, para a gestão e promoção de negócios sustentáveis.

This study investigated the contribution of artificial intelligence (AI) to the efficiency of customer service. This study contributes to services technological innovation in process management, a field not yet settled in the literature.

AI is a multidisciplinary field of research that has stood out for the technological dynamism provided to organizational products and processes. The study was carried out at an Analytical Intelligence Unit (AIU) of a Brazilian commercial bank that applies AI integrated with IBM's Watson system. The study used data content analysis, structured and supported by Atlas.ti software.

The notorious AI cognitive maturity evolution allowed 181 million interactions and 7.6 million attendances in 2020, improving services efficiency, with gains in agility, availability, accessibility, resoluteness, predictability and transshipment capacity. The chatbot service reduced the queues of call centers and relationship centers, allowing the human attendant to perform more complex attendances.

The main limitations of this study relate to the research cutout and its borders, such as the choice of participants and their areas of activity, and the choice of the unit of analysis.

The results indicated that attendance through the virtual assistant increased by more than a 1,000% from 2019 to 2020, demonstrating the bank was technologically ready to face the Covid-19 pandemic effects.

In line with the evolutionary theory of innovation, the authors concluded that technological scaling in AI allows exponential gains in customer service efficiency and business process management. They also conclude that the strategy for creating AIUs is successful, once it allows centralizing, structuring and coordinating AI projects in R&D cooperation, cognitive computing and analytics.

The purpose of this paper is to analyze the relationship between organizational performance and the pattern of strategic decisions formalized in the planning of a Brazilian heavy construction company between 2006 and 2014. In this period, the company experienced a recurrent pattern of maintaining strategic decisions, despite the systematic decrease in performance and investments in the formal strategic planning (SP) and monitoring of results. The research focus is on strategic inertia and the influence of social determinants on the relationship between performance and the strategic actions negotiated in formal planning.

This is a single-case study. The exploratory-descriptive research comprises data collection on performance and strategic decisions from the period between 2006 and 2014. The analysis was guided through documentary material and data collected from 16 interviews conducted with members of the middle to top management concerning performance, goals, and strategic initiatives. The interviewees’ statements were used to apprehend the interpreted dimension of SP expressed in the meanings attributed to this process. The analysis adopts a sociological base, and strategic inertia is the underlying phenomenon that guides this analysis.

The results show the interactive effect caused by political, cognitive, discursive, and ceremonial mechanisms obstruct the company’s strategic decisions. This case study illustrates that the conditions for the phenomenon of path dependence were created, reinforcing the strategic inertia observed in the maintenance of a reproduced pattern of strategic initiatives and goals, even though the performance was recurrently unsatisfactory. In this case, strategic inertia showed a complex relationship between the interpreted performance and strategic actions negotiated in formal planning, conditioned by mechanisms of trajectory reinforcement that interfered with the conditions for strategic change.

Strategic inertia demonstrates a complex relationship between the interpreted performance and strategic actions negotiated in formal planning, conditioned by mechanisms of trajectory reinforcement that interfere with the conditions for strategic change. Future research on social mechanisms from the perspective of strategy-as-practice could be developed to capture the tacit components, language, power games, and other relevant categories in the social interaction of strategy development at the organizational level. In addition, future research could focus on investigating the extent to which path dependence is contingent, assuming that it is a temporary and, therefore, reversible process.

This work contributes to the view of SP from the social perspective and shows that the relationship between performance and strategy has biases that can compromise performance. The work highlights implications for maintaining strategic initiative patterns, which shape a path whose function is less associated with its effects on performance and more associated with the commitment to instrumental results, due to the social nature of organizations.

This work deals with social mechanisms that influence strategic decisions. Since organizational performance depends on strategic decisions, the social nature of strategic inertia has causal implications to economic and social impact of organizations.

This work argues in favor of the influence of self-reinforcing mechanisms of path dependence in the relationship between performance and strategic decisions. The results extended the predominantly structural approach of path dependence by considering interpretive aspects related to the political, discursive, cognitive, and ceremonial dimensions of strategic inertia.